DILMA, FEIJÃO E LEI Nº 12.429/2011 – O QUE OS TRÊS TÊM EM COMUM?


 Fui ao médico para uma consulta. Estava na minha mão o livro “DEFENSORES DA DITADURA MILITAR ESTÁ NA CONTRAMÃO DA HISTÓRIA”, do jornalista Jasson de Oliveira Andrade e o tal doutor – titulo este emprestado dos advogados – perguntou-me “O que você está lendo?”, respondi e mostrei o livro. O médico fez uma segunda pergunta, “Você sabe o porquê do feijão estar caro?”, respondi que não, pois sabia que ele iria falar que o motivo da alta do feijão era o fato de a presidente Dilma ter doado 625 toneladas para Cuba, em outubro de 2015.

A alta do feijão é culpa de Dilma?

Será que o clima não contribuiu em nada?

E a lei nº 12.429, de 20 de junho de 2011?

A lei supracitada permite que o governo federal doe estoques públicos de alimentos para assistência humanitária internacional.


Na época da doação, o Brasil tinha, em estoque, 303,8 mil toneladas de feijão. 625 toneladas foram retiradas da estocagem – 0,20%, menos de 1% 

Por que o feijão está caro?

O preço do feijão está elevado por causa do clima - o fenômeno El Niño .

“El Niño é um fenômeno atmosférico-oceânico caracterizado por um aquecimento anormal das águas superficiais no oceano Pacífico Tropical, e que pode afetar o clima regional e global, mudando os padrões de vento a nível mundial, e afetando assim, os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias.” (http://enos.cptec.inpe.br/)

Além feijão, o arroz, o leite, o ovo, a farinha de mandioca, o açúcar, o óleo de soja e até a carne de segunda terão aumento.

Os dados estão aí.

Os links cujas pesquisas foram feitas também estão.

O que a Dilma, o feijão e a lei nº 12.429/2011 têm em comum?

Os três não contavam com a astúcia do clima.

O fenômeno climático El Niño implicou no aumento do preço do feijão. 


Luís Braga

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