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Mostrando postagens de agosto, 2016

A COR DA PELE DEFINE O FUTURO?

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Estou preocupado com algumas postagens feitas no Facebook. Uma delas tem três homens negros: um policial, um advogado e um réu acusado de algum crime. Na parte inferior da imagem, está escrito: “A cor da sua pele não define seu futuro. Suas escolhas sim!” Será que a cor da pele define o futuro? Não há nenhum dado cientifico provando que o excesso de melanina implicaria na capacidade intelectual do ser humano. Porém, a questão não é essa. A questão é histórica e social. A escravidão negra no Brasil durou mais de três séculos e quando os escravos foram libertos, não havia uma política pública sequer que acolhesse os negros alforriados. Foram morar em lugares extremos, não tinham trabalho e nem dinheiro. As favelas e os presídios, em consequência disso, têm cor definida. Em 2012, dos 30.000 mil jovens vitimas de homicídios por ano, 77% são negros. Apenas 8% dos casos chegam a ser julgados. 82 jovens morrem por dia. O Mapa da Violência de 2014 da Unesco

A IDEIA DE LIBERDADE

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A liberdade é uma ideia, um conceito e não algo concreto. A liberdade é uma utopia, um lugar incerto, um estado ideal. A liberdade é uma miragem, um efeito óptico, uma ilusão. A liberdade é um desejo, uma vontade, uma sede insaciável. A liberdade é um alvo,  uma paga,  um prêmio inalcançável. A liberdade não existe. Ela existe em você, em cada um de nós. 

Afogado no Sentimento

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Procurava alguém que tivesse a mesma devoção, fidelidade e compromisso que eu tinha. Busquei, vasculhei e encontrei uma pessoa. Foi como encontrar um diamante. O regozijo era de quem havia encontrado uma peça rara. Ela parecia uma santa – de santa não tinha nada – mas era gente, ser humano, de carne e osso. Fui ao Paraíso, no entanto, os meus dias estavam contados lá. Neste lugar, gozei de uma paz indizível; desfrutei da alegria da comunhão. O Paraíso é um ambiente onde o amor pode ser gerado. Nem sempre é, nem sempre consegue ser. Aqueles que não conseguem gerar o amor chamam o Paraíso de Averno. A chama foi acesa em mim, porém, não nela. Infelizmente, os dias que passamos no Averno não resultaram em um romance, como havia sonhado. Saí de lá frustrado e aborrecido. O sentimento que fora gerado em mim, e não nela, começou a sufocar-me. O desgosto afogou-me. Hoje estou aqui, deitado em minha alcova, vegetando, agonizando e esperando o findar dos meus dias. Este foi o suplicio daq