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Mostrando postagens de novembro, 2015

ENSINA-ME, SENHOR

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Ensina-me. Senhor A ser grato e não mal-agradecido. Ensina-me, Senhor A louvar e não reclamar. Ensina-me Senhor Reconhecer e não murmurar. Ensina-me, Senhor A amar e não odiar. Ensina-me, Senhor A salvar e não condenar. Ensina-me, Senhor A perdoar e não apenar. Ensina-me, Senhor A acolher e não afastar. Ensina-me, Senhor A compartilhar e não reter. Ensina-me, Senhor A ser e não ter.   [Luís Braga]

SÉRIE: Confissões de Santo Agostinho: LIVRO PRIMEIRO: Capítulo V: Súplica

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          Quem me dera descansar em ti! Quem me dera que viesses a meu coração e que o embriagasses, para que eu me esqueça de minhas maldades e me abrace contigo, meu único bem! Que és para mim? Tem piedade de mim, para que eu possa falar. E que sou eu para ti, para que me ordenes amar-te e, se não o fizer, irar-te contra mim, ameaçando-me com terríveis castigos? Acaso é pequeno o castigo de não te amar? Ai de mim! Dize-me por tuas misericórdias, meu Senhor e meu Deus, que és para mim? Dize a minha alma: Eu sou a tua salvação. Que eu ouça e siga essa voz e te alcance. Não queiras esconder-me teu rosto. Morra eu para que possa vê-lo para não morrer eternamente.                 Estreita é a casa de minha alma para que venhas até ela: que seja por ti dilatada. Está em ruínas; restaura-a. Há nela nódoas que ofendem o teu olhar: confesso-o, pois eu o sei; porém, quem haverá de purificá-la? A quem clamarei senão a ti? Livra-me, Senhor, dos pecados ocultos, e perdoa a teu servo os alheios

Sei lá

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Sei lá Bom, não sei Talvez sim Talvez não Quem sabe? Eu gostaria que fosse assim Mas pode não ser E agora? O que eu faço? É... Hum... Será que vai rolar? Pode ser que sim Pode ser que não Melhor esperar... Espere um pouco! Esperar demora muito! Fazer o quê, né? Esperei nove meses para nascer Não custa esperar mais um tempo. [Luís Braga]

20 DE NOVEMBRO – DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA: a história dos valentes

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Vivíamos felizes na África, com as nossas mulheres, filhos e irmãos. Lá, as florestas eram densas, savanas riquíssimas em vida animal, litoral muito lindo, montanhas enormes e vários lagos. Havia um comércio interessante entre os povos africanos. Não queríamos sofrer interferência direta de nenhum povo asiático ou europeu, por isso, éramos isolados. A nossa organização política e social era impecável: organizávamos da base para cima, as estruturas políticas giravam em torno das instituições sagradas da família, da onde ramificavam para o clã, a linhagem o grupo de descendência. Casávamos com pessoas de outras linhagens, assim teríamos uma comum identidade cultural e também nos uníamos para nos defender quando ameaçados por um grupo estrangeiro. Críamos inclusive num deus único, assim como o cristianismo, judaísmo, islamismo creem. Cultuávamos forças da natureza, dando a elas personalidades humanas, como forma de gratidão e reconhecimento. A paz reinava entre nós até a chegada do

SÉRIE: Confissões de Santo Agostinho: LIVRO PRIMEIRO: Capítulo III: Onde está Deus?

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     Porventura o céu e a terra te contêm, porque os enches? Ou será melhor dizer que os enches, mas que ainda resta alguma parte de ti, já que eles não te podem conter? E onde estenderás isso que sobra de ti, depois de cheios o céu e a terra? Mas será necessário que sejas contido em algum lugar, tu que conténs todas as coisas, visto que as que enches as ocupas contendo-as? Porque não são os vasos cheios de ti que te tornam estável, já que, quando se quebrarem, tu não te derramarás; e quando te derramas sobre nós, isso não o fazes porque cais, mas porque nos levantas, nem porque te dispersas, mas porque nos recolhes.      No entanto, todas as coisas que enches, enche-as todas com todo o teu ser; ou talvez, por não te poderem conter totalmente todas as coisas, contêm apenas parte de ti? E essa parte de ti as contêm todas ao mesmo tempo, ou cada uma a sua, as maiores a maior parte, e as menores a menor parte? Mas haverá em ti partes maiores e partes menores? Acaso não estás todo em to

Se você não fosse você, quem seria você?

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Você é você. Se você não fosse você, quem seria você? Afirmação questionadora. Pergunta afirmadora. Afirmação e pergunta juntas trazem um impacto muito grande. Não pela forma que foram estruturadas, e, sim, pela afirmativa e questão em si. “Você é você (...)”. Afirmação redundante, não? Não, não é! De quando em quando, esquecemos quem somos nós. Uns esquecem, todavia, depois se lembram, outros não conseguem sequer lembrar. Somos tão influenciados, mas tão influenciados, que chegamos até esquecer quem de fato nós somos. O verbo ser denota essência. Se sua essência foi influenciada, então, você não é você. Porém, se sua essência permanece a mesma, mesmo com tantas influências, então, você é você. “(...) Se você não fosse você/quem seria você?”. Vamos partir do pressuposto que você não seja você. Mesmo que você não seja você, alguém você precisa ser. Concorda? Se você não é, ou você não existe ou deixou de existir. Confuso, né? Si

Lectio Divina: Evangelho de João, capítulo 1, versículos 1-14

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I – Leitura: Antes de tudo, havia a Palavra, a Palavra presente em Deus, Deus presente na Palavra. A Palavra era Deus, Desde o princípio à disposição de Deus.             Tudo foi criado por meio dele; nada — nada mesmo! — veio a existir sem ele. O que veio à existência foi a Vida, e a Vida era a Luz pela qual se devia viver. A Luz da Vida brilhou nas trevas; as trevas nada puderam fazer contra a Luz.   Houve um homem, chamado João, enviado por Deus para apontar o caminho para a Luz daVida. Ele veio dizer a todos para onde olhar, em quem deviam crer. João não era a Luz; ele estava ali para mostrar o caminho para a Luz.   A Luz da Vida era verdadeira; Cada pessoa que entra na Vida é conduzida à Luz. Ele estava no mundo, e o mundo existe por causa dele; mesmo assim, o mundo não o acolheu. Ele veio para seu povo, mas eles não o quiseram. Mas houve os que o quiseram de verdade, que acreditaram que ele era o que afirmava ser e que fez o que disse ter feito. Ele fez deles seu povo

SÉRIE: Confissões de Santo Agostinho: LIVRO PRIMEIRO: Capítulo 1: Louvor e invocação

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És grande, Senhor e infinitamente digno de ser louvado; grande é teu poder, e incomensurável tua sabedoria. E o homem, pequena parte de tua criação quer louvar-te, e precisamente o homem que, revestido de sua mortalidade, traz em si o testemunho do pecado e a prova de que resistes aos soberbos. Todavia, o homem, partícula de tua criação, deseja louvar-te. Tu mesmo que incitas ao deleite no teu louvor, porque nos fizeste para ti, e nosso coração está inquieto enquanto não encontrar em ti descanso. Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o en

UM AMOR DE CADA VEZ

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O bom de lecionar para adolescentes é que você pode relembrar a sua própria adolescência. Sim, a novela é sempre a mesma, mudam-se somente as personagens. A meninada ama e “desama” com uma tremenda facilidade. Sempre avisto alguns alegres por terem começado um novo amor, outros tristes porque acabou o amor pela pessoa que, um dia, foi tão amada. O moço ou a moça entrega-se de corpo e alma à amada ou ao amado. E até bonito de ver. É triste quando a chama da paixão está prestes a se apagar: o mundo colorido torna-se sem cor;  a luz se apaga dando lugar a escuridão;  o dia vira noite; a noite nunca tem fim; o sorriso desaparece; a testa fica franzida; o bom humor vai embora. Quando essa chama apaga de vez, tudo melhora. É melhor ter o fogo apagado do que quase liquidado. Melhor ainda é quando começamos amar novamente – até suspirei agora. O amor é lindo! O ardor é forte,  mais forte do que a morte! O afeto é colorido. A ternura é sublime. O apego

Lançamento do livro "Arco-Íris: poesias e contos para colorir sua vida"

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Aconteceu na Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim, o lançamento do livro “Arco-Íris: poesias e contos para colorir sua vida”. Houve um happy hour literário nesta tarde memorável. A festa da literatura foi regada com a boa música de Ed Campos. A obra for organizada pelo escritor, radialista e apresentador Athayde Martins, com o prólogo da estudante de Direito e escritora Camila Pelegrine. A capa do livro foi elaborada por Ana Paula Souza.  Vejam algumas imagens do evento: (Livro e convite) (Entrada da ACIMM) ( Happy hour literário ) (A música ficou por conta de Ed Campos) (Escritores conhecendo escritores) (Autores reunidos) (Os autores) (Livros para serem adquiridos e autografados) Os autores do livro são: André Rodrigues; Athayde Martins; Camila Pelegrini; Dorothi Fernandes Bragatto; Fátima Fílon; Joseph Martins; Lia Silva; Luís Antonio Padovani; Luís Henrique da Rocha Campos; Maria I

Amiamo la nostra Italia!

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Palavras faladas em italiano são frases cantadas. Quem fala o idioma, não profere simplesmente palavras; o “carcamano” dialoga declamando. Quaisquer nativos ou descendentes amam a sua Itália. Os imigrantes conseguiram trazer para o Brasil, um pedacinho da realidade italiana, a saber: a cultura, os costumes, a culinária típica, “la passione per il vino”, as “cancionetas”, o jeito de amar e de seduzir etc. “Amiamo la nostra Italia!” “Terra di nostri padri”. “Anche l’amore Brasile, che accoglie la nostra famiglia.” “Viva l’Italia!” "Viva il Brasile!" [Luís Braga]